Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, é o tumor que pode acometer todo o intestino grosso, incluindo o reto. Podendo atingir homens e mulheres, geralmente por volta dos 50 anos de idade, a doença costuma iniciar com uma lesão benigna, chamada de pólipo, e, lentamente, vai evoluindo até se transformar em um tumor maligno. Se descoberto em estágio inicial, tem altas chances de cura.
Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:
- sangue nas fezes;
- alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
- dor ou desconforto abdominal;
- fraqueza e anemia;
- perda de peso sem causa aparente.
- alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
- massa (tumoração) abdominal
Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.
Há quatro métodos principais de tratamento para o câncer colorretal: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. O médico especialista poderá indicar um único método ou a combinação deles.
A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia (uso de radiação), associada ou não à quimioterapia (uso de medicamentos), para diminuir a possibilidade de recidiva (retorno) do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.
A maioria das cirurgias é realizada de forma minimamente invasiva, através de pequenos furos na parede abdominal. As principais vantagens dessa técnica são:
- Menor tempo de internação hospitalar;
- Redução da dor;
- Menor Sangramento;
- Retorno precoce às atividades.
Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.